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Atuação em casos de violência contra a mulher

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Mulheres em situação de violência doméstica podem não ter percepção real sobre os fatos ou demorar para elaborar traumas decorrentes.

Além disso, existem muitas razões para uma mulher não conseguir romper com seu parceiro: dependência emocional, financeira, filhos em comum, medo dos julgamentos, entre outros.

Portanto, como advogadas que atuam em defesa de vítimas, atuamos também como uma espécie de canal para que a vítima possa desenvolver as ferramentas necessárias para romper o ciclo da violência.

Por isso, defendo uma atuação com:

1. Metodologia vítima centrada: nosso foco é nas necessidades e preocupações da vítima; priorizamos os desejos, a segurança e o bem estar da vítima, isso buscando a proteção e reparação; muitas vezes, por exemplo, há indícios de crime, mas a vítima só quer o afastamento;

2. Acolhimento e protagonismo à vítima: todo nosso atendimento é conduzido com sensibilidade e no sentido de empoderar a participação da vítima durante o processo; sempre priorizamos a transparência: a vítima precisa estar sempre informada sobre o que está acontecendo no caso; precisa entender o pior e o melhor cenário da estratégia e decidir o caminho que irá tomar;

3. Avaliação do caso e dos riscos: compreensão do momento em que a vítima se encontra. Essa avaliação importante para planejar a gestão do caso e estratégias para reduzir o impacto dos riscos;

4. Construção probatória: auxiliamos no processo de reunião de provas;

5. Personalização: medidas protetivas devem ser concedidas de acordo com a necessidade de cada mulher em situação de violência. Casos complexos demandam medidas mais específicas;

6. Apontar violência processual de gênero: Defender direitos do acusado não significa anular o sofrimento da vítima, embora, na prática, seja comum a adoção de estratégias que visam apenas descredibilizar a vítima, estendendo a violência para dentro dos autos;

7. Todas as partes e demais sujeitos processuais devem zelar pela integridade da vítima e, portanto, condutas como essa devem ser reportadas à justiça.

No processo de elaboração de violências e traumas, uma atuação personalizada e humanizada, com foco nos melhores interesses da vítima, é indispensável.