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Para mim, todos têm direito a defesa!
Mas, defender direitos do acusado não significa anular o sofrimento da vítima.
E há coisas que não abro mão: a condução ética do processo e uma defesa criminal com perspectiva de gênero.
O que se torna ainda mais necessário quando estamos falando de crimes contra a dignidade sexual.
Eu diria que um dos principais pontos é evitar se valer de argumentos probatórios defeituosos, construídos com base em estereótipos negativos.
Muito embora seja comum - e, por vezes, tentadora -a postura de quem continua a ceder diante dessa facilidade que os estereótipos representam, a tendência é de cada vez menos espaço para esse tipo de atuação, que pode, inclusive, macular a reputação do advogado.
Afinal, todas as partes e demais sujeitos processuais devem zelar pela integridade física e psicológica da vítima.